domingo, 14 de fevereiro de 2010

A decisão.

Direita, esquerda. Preto, branco. Para a frente, para trás. Praia, rio. Peixe, carne.
Escolhas, escolhas e mais escolhas. A vida, a minha vida, está inundada de escolhas, de decisões.
Ir ou ficar? Fazer ou deixar? A maioria das escolhas tomadas, que se relacionam contigo, foram erradas. Meros erros desmesuradamente infelizes. Mas, hoje, finalmente, coloquei os óculos que necessitava. A minha visão deixou de ficar turva e eu vi. Vi aquilo que tu realmente eras, aquilo que tu verdadeiramente me fizeste, aquilo em que tu ostentosamente me querias tornar. A razão, apoderando-se do coração, elucidou-me. Indicou-me o caminho mais correcto. E, a partir de agora, será sempre para longe de ti. Para o teu oposto. Porque tu só trazes a infelicidade e acarretas dor. Hoje. A partir de hoje, a reviravolta, tudo muda, e tu não me atinges mais. Hoje é o grande dia. O dia em que deixo de ser uma marioneta nas tuas mãos. O dia em que te descolas da minha vida e deixas de nela mandar.
Hoje. O grande dia.
Chorar ou sorrir?
Contigo ou sem ti?
A decisão está tomada, o rumo descoberto, o caminho perdido encontrado.
Veredicto: Tu estás eternamente do lado de fora da minha vida. Eu escolho o meu caminho: sorrir, sem ti.

Adeus, transportador de dor. Hoje sem ti, e sempre, felizmente.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Eu não te quero mais.
Hoje, amanha, para o ano. Sempre. Eu não te quero mais. Nunca mais.
Sou eu que escrevo a minha história, a partir de agora. Sou eu que dito o meu plano.
Finalmente.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um erro nunca deixará de ser um erro...
Quando cometido inúmeras vezes, torna a dor mais suportável, mas torna-se cada vez mais crasso, mais irremediável. Pior.
Ao cometer o mesmo erro sempre, a única mudança é a imensidão do mesmo: fica cada vez maior, mais absurdo...
Um erro que destrói tantas e tantas esperanças, incalculáveis sonhos.
Errar, um verbo regular. No passado, no presente e (irreparavelmente) no futuro.