Direita, esquerda. Preto, branco. Para a frente, para trás. Praia, rio. Peixe, carne.
Escolhas, escolhas e mais escolhas. A vida, a minha vida, está inundada de escolhas, de decisões.
Ir ou ficar? Fazer ou deixar? A maioria das escolhas tomadas, que se relacionam contigo, foram erradas. Meros erros desmesuradamente infelizes. Mas, hoje, finalmente, coloquei os óculos que necessitava. A minha visão deixou de ficar turva e eu vi. Vi aquilo que tu realmente eras, aquilo que tu verdadeiramente me fizeste, aquilo em que tu ostentosamente me querias tornar. A razão, apoderando-se do coração, elucidou-me. Indicou-me o caminho mais correcto. E, a partir de agora, será sempre para longe de ti. Para o teu oposto. Porque tu só trazes a infelicidade e acarretas dor. Hoje. A partir de hoje, a reviravolta, tudo muda, e tu não me atinges mais. Hoje é o grande dia. O dia em que deixo de ser uma marioneta nas tuas mãos. O dia em que te descolas da minha vida e deixas de nela mandar.
Hoje. O grande dia.
Chorar ou sorrir?
Contigo ou sem ti?
A decisão está tomada, o rumo descoberto, o caminho perdido encontrado.
Veredicto: Tu estás eternamente do lado de fora da minha vida. Eu escolho o meu caminho: sorrir, sem ti.
Adeus, transportador de dor. Hoje sem ti, e sempre, felizmente.
Um sorriso não altera as milhentas palavras mal ditas, um beijo não apaga todas as feridas por cicatrizar. No entanto, uma palavra mal dada destrói indelicadamente todos os momentos vividos. Momentos sentidos.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Um erro nunca deixará de ser um erro...
Quando cometido inúmeras vezes, torna a dor mais suportável, mas torna-se cada vez mais crasso, mais irremediável. Pior.
Ao cometer o mesmo erro sempre, a única mudança é a imensidão do mesmo: fica cada vez maior, mais absurdo...
Um erro que destrói tantas e tantas esperanças, incalculáveis sonhos.
Errar, um verbo regular. No passado, no presente e (irreparavelmente) no futuro.
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