Continuo com medo das 5h da manhã.
A noite chega e a dor vai fortalecendo.
Não quero as 5h da manhã. Não sei como (re)agir às consequências que emite, às notícias que transporta.
Deito-me com a angústia de não saber se esta noite vai voltar a acontecer. Se o telemóvel vai tocar, se vou receber as más notícias em que não quero crer, se as lágrimas vão ressurgir, se a dor vai crescer.
São as 5h da manhã. Não as suporto. Assim como não suporto as terças-feiras. Por razões inversas, pela mesmo causa.
Tenho medo, muito medo, das 5h da manhã de amanhã (se forem em branco as de amanhã, se o telemóvel não tocar, a dor vai rebentar. As lágrimas não vão cessar. E o maior medo hoje é esse: não tocar. Ainda que se tocar, seja com más notícias, é sinal que há notícias.), do que pode (não) trazer.
Odeio as 5h da manhã por todas as razões (e mais algumas).
Odeio as terças-feiras pelo bem que me parece, pelo mal que me faz.
Um sorriso não altera as milhentas palavras mal ditas, um beijo não apaga todas as feridas por cicatrizar. No entanto, uma palavra mal dada destrói indelicadamente todos os momentos vividos. Momentos sentidos.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Odeio as 5h da manhã.
É a minha principal destruidora de sonhos. A causadora de esperanças inúteis e abaláveis.
É a mensageira dos maus presságios, das desgostosas notícias.
Às 5h da manhã, tudo costuma acontecer, em mim, de mal. As lágrimas. O desespero. O sofrimento. A dor.
Depois, a minha mente mantém-se acordada. Desperta na dor, a remoer no assunto, no porquê.
E quando, por fim, volto a adormecer, a minha pele está salgada, o meu coração quase que não existe e a dor prevalece, cheia de força e de vitalidade.
Hoje, as 5h da manhã não foram excepção. As más notícias chegaram, as esperanças foram destruidas, os planos desfeitos, o coração despedaçado.
Sempre às 5h manhã...
Só me resta começar de novo, tudo de novo. Ser eu, de novo...
É a minha principal destruidora de sonhos. A causadora de esperanças inúteis e abaláveis.
É a mensageira dos maus presságios, das desgostosas notícias.
Às 5h da manhã, tudo costuma acontecer, em mim, de mal. As lágrimas. O desespero. O sofrimento. A dor.
Depois, a minha mente mantém-se acordada. Desperta na dor, a remoer no assunto, no porquê.
E quando, por fim, volto a adormecer, a minha pele está salgada, o meu coração quase que não existe e a dor prevalece, cheia de força e de vitalidade.
Hoje, as 5h da manhã não foram excepção. As más notícias chegaram, as esperanças foram destruidas, os planos desfeitos, o coração despedaçado.
Sempre às 5h manhã...
Só me resta começar de novo, tudo de novo. Ser eu, de novo...
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Amo-te - sussurrou, e foi naquele instante que soube o que ia fazer.
Quando amamos alguém, colocamos as necessidades dessa pessoa à frente das nossas.
Por muito inconcebíveis que sejam; por muito perversas; por muito que isso nos faça sentir como se estivessemos a ser feitos em pedaços.
Quando amamos alguém, colocamos as necessidades dessa pessoa à frente das nossas.
Por muito inconcebíveis que sejam; por muito perversas; por muito que isso nos faça sentir como se estivessemos a ser feitos em pedaços.
"O Pacto"
A tua é distância. Eu dou. Tenho que dar.
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