sábado, 17 de abril de 2010

Tarde.

Agora?!
Agora já não te quero.
Já não preciso de ti.
Já não estou dependente de ti.

Agora estou feliz e reencontrada.

Vieste tarde. Já não te quero!
Agora? Só um alegre adeus te dirijo.


Já não te pertenço, finalmente:)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Quarta.

Eu não te amo!


Todos os objectivos tão difíceis. Principalmente este último. Impossível. Diria eu noutro momento. Mas agora, hoje, o meu instinto de sobrevivência fala mais alto do que o coração. Eu tenho que conseguir, se quero ficar com o que resta do meu coração.
Não é fácil, é praticamente inconsumível. Irrisório. Mas, mais do que nunca, eu tenho vontade para seguir em frente. Recuperei todas as minhas forças para te esquecer. Para me libertar de ti.
A partir de hoje, de agora, tu não me afectarás mais. Quer em pessoa real, quer em pesadelo.
Batalhei e estou mais forte. Mais poderosa.
Sinto-me feliz, sem ti, finalmente. Já não te quero. Já não fazes parte da minha história.
Hoje acabei por virar a página da minha vida, na qual tu eras a personagem principal, que demorou tantos anos e fez-me derramar ´dolorosos litros de lágrimas até que o fizesse.
Deixaste de ser a personagem principal. Para passares a ser um mero espectador, que em nada actua. Nunca intervêm. Que nenhum significado possuí.
Hoje posso, finalmente, gritar ao mundo que não te quero mais. Que tenho, posso e vou tirar-te todo o valor que ainda detens. Pois, de ti, ainda restam as lembranças...
Orgulho-me do adeus que sei que te posso dizer agora. Que consigo.
Tu quiseste ser o mau da fita, o príncipe cruel e frio. E não impedi...
Adeus, eterno espectador insignificante.
Para sempre, longe :)

terça-feira, 13 de abril de 2010

Uma semana passou. E muitos mais dias antes e no meio. Mas a dor perdura. Acresce a cada dia sem ti. A cada minuto sem uma notícia tua.
Tornaste a minha vida numa antítese exagerada: quero-te, bem e comigo, mais que tudo, e quero que estejas distante de mim, sei que assim tem que ser para te esquecer. Para não sofrer.
O coração não obedece à razão. Eu sei o quão mal me fazes. Eu sei o quão longe de ti deveria estar. Eu sei o quão rápido te deveria esquecer. Mas o coração, o meu sentimento por ti, é quem comanda a minha vida. É quem me guia.
As lágrimas que me fazes derramar transportam a dor que me crias(te). Estão cada vez mais salgadas, mais sufocantes. E o nó que geraste na minha garganta, que me corrói sempre que ouço o teu nome, permanece. Por mais lágrimas que derrame ele continua lá, a sufocar-me. A aumentar.
As minhas noites continuam a ser assaltadas por pesadelos em que tu és o personagem principal. Nos quais eu não te posso tocar. Beijar.
*Como eu te amo, como eu te quero detestar.
Mas conseguirei, um dia, deixar de depender de ti. Libertar-me de ti.
Esquecer-te.
Estará para breve. Prometo-me!

(Terça.


Não reges a minha vida!)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Segunda.

Não és importante!

domingo, 11 de abril de 2010

Domingo.

Não me preocupo contigo!

sábado, 10 de abril de 2010

Sábado.

Não te quero!
Sábado. Domingo. Segunda. Terça. Quarta.
Cinco dias, cinco propósitos. Um grande objectivo no final: transformar-te em cinzas.
Afinal, dizem, o tempo ajuda, o tempo cura, o tempo faz esquecer. Porque não hei-de conseguir?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Por mais que procure, que ande, não consigo sair da escuridão. Permaneço no vazio, perseguida pelos teus fantasmas que tanto me atormentam. Deixa-me voltar à tona. Viver. Larga-me! Não me proibas mais de sorrir. Devolve-me tudo o que me tiraste!
Tenho medo deste vazio. Deste espaço tão amplo, tão frio. Tão como tu. Liberta-me, para eu viver, longe de ti. Sem os teus fantasmas, sem as lágrimas que me fazes derramar.
Deixa-me ir, monstro dos meus pesadelos. Quero sair desta escuridão.
Afasta os teus fantasmas. Tenho medo. De ti. De mim. Dos pesadelos. Dos fantasmas. De não voltar a sorrir, a sonhar...