domingo, 13 de novembro de 2011

Agora (só) resta Bruxelas

Pergunto-me o que será agora. Olho para trás, balanceando todo um tempo da minha vida, e só avalio como incalculável. Prefiro, para descrever todo este sentimento, todo este bater acelerado do coração, me calar e deixar que o silêncio e o cruzamento entre o sorriso e as lágrimas revelem tudo que permanece no meu ser hoje. Que ficou e que não passará.
Bruxelas a chegar e os prometidos patins (prometidos desde o dia que Bruxelas foi ganha burocraticamente) calçados.
Porém, pergunto-me porque razão acordarei às quatro e meia da manhã de segunda a sexta, ou melhor, o que fará Matisyahu acordar-me com a nossa ideia partilhada

"And I, I will be there for you
To search for you wherever you are
And I, I will be there for you
To look for you wherever you go", em For you

para dar Bom dia; pergunto.me qual vai ser a razão de eu ter carro à sexta e ao sábado à noite; pergunto-me qual vai ser a motivação para estudar para as más notas, para aturar os berros de todos os fins-de-semana, para ir à pocilga ou à pizza-hut, para comer pães de alho e chamar a telepizza a casa, de não ficar no Porto acolhedoramente para vir para as Neves com trocas de comboios. Questiono-me, sinceramente, de qual será a motivação. A minha motivação. Para voltar a ser tudo o que eu era e gostava, tudo que me pertencia. Tudo o que eu quero.


"Te echo de menos". Já, logo no primeiro instante.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Se calhar, sou má (...)

domingo, 11 de setembro de 2011

Parabéns, meu amor :D
Que continue(mo)s assim por muitos, muitos mais anos. Que a magia perdure. Que os sorrisos se mantenham.
Estou aqui para ti, sabes bem.

Até logo*

Amo-te. Amo-te. Amo-te. (...)

domingo, 10 de julho de 2011

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"Não há nada pior do que amar alguém
que irá sempre desiludir-nos"

sábado, 25 de junho de 2011



Os sinais do medo e da apreensão irrompem diversas vezes. Transbordo medo enquanto a minha pele, o meu corpo, o meu ser, é inundado por sensações de ameaça e de falta de controlo. Temo os ditos Picos. Os teus picos: que estejam baixos, que não estejam no auge, mas principalmente que desapareça todo e qualquer sinal do dito Pico.
É em dias como hoje, em noites como ontem que mais terror tenho desta tão banal palavra, deste tão grandioso significado.
Os Picos nunca se mantêm no seu apogeu, mas anseio, veementemente, que não desapareçam. Que se mantenham acima da linha ténue que separa o perfeito do doloroso.





Tenho medo dos Picos. Muito. Ou da inexistência deles.

terça-feira, 10 de maio de 2011






"Eu tenho saudades de tudo o que não vivi contigo".

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Existem coisas que se sabe. Não é preciso perscurtar, indagar, pesquisar, muito menos perguntar. Simplesmente, sabe-se. Sente-se. Eu questionei (-te), na tentativa de uma contrariação da minha certeza. A resposta que me transmitiste foi pior que todos os meus receios. Não foram as palavras que me feriram, os sentimentos que me magoaram, os gestos que me despedaçaram: foi o silêncio que me mostrou a verdadeira gravidade da resposta. Eu sabia, sei-o agora, mas não queria que tal fosse. Via, e não acreditava. Sentia-o, principalmente, ou sentia a falta de tal. Mas arrisquei...


*A única certeza, agora, é a existência de todas as dúvidas sobre tudo que te inclui.

[Mas eu AMO-TE!]