"Gerar-se-iam conflitos. De interesses, de culturas, de profissões. Não era possível essa relação. Estás melhor assim."
Eu sei, minha querida e sempre atenciosa "boxer".
Mas, na verdade, eu amo-o. E isso tornaria tudo possível, se...
(não estou bem e, para já, não vejo como estarei melhor assim. Sem ele.)
Um sorriso não altera as milhentas palavras mal ditas, um beijo não apaga todas as feridas por cicatrizar. No entanto, uma palavra mal dada destrói indelicadamente todos os momentos vividos. Momentos sentidos.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Hoje, mais uma vez, ficou a certeza que a chama ainda arde. Que as cinzas ainda queimam. Ou será que (ainda) não há cinzas? Que está tudo ainda tão vivo e enorme, como sempre foi?
A verdade é que tu fluis naturalmente em mim. Eu não quero. Eu tento. Mas sonho contigo, penso em ti, falo de ti, constantemente. Eu quero. Mas o coração é que manda, e tu é que o ocupas. Está em teu poder.
Eu tento, juro:/
Mas eu Amo-te,
e isso não consigo ultrapassar. Esquecer.
A verdade é que tu fluis naturalmente em mim. Eu não quero. Eu tento. Mas sonho contigo, penso em ti, falo de ti, constantemente. Eu quero. Mas o coração é que manda, e tu é que o ocupas. Está em teu poder.
Eu tento, juro:/
Mas eu Amo-te,
e isso não consigo ultrapassar. Esquecer.
sábado, 12 de junho de 2010
Não sei muito bem como. Nem porquê, ou quando. E talvez seja melhor não perceber. Não esgaravatinar. Mas consegui. Agora sinto-me bem. Plena. Feliz, instavelmente feliz. Mas verdadeiramente. E o mais importante: sem ti. Já não fazes a falta que um dia fizeste. Já não despertas a sinestesia que outrora despertavas. Já não emerges em mim. Não és o que foste. És simplesmente tu, e disso não passas. Sem acréscimo de sentimentos e euforia. És como qualquer outro Homem. Um ser humano.
Sou só eu e o meu sorriso:)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Parem os relógios, cortem o telefone, impeçam o cão de latir. Silenciem os pianos.
(...)
Ele era o meu norte, meu sul, meu leste e oeste.
Minha semana de trabalho e meu domingo.
Meu meio-dia, minha meia-noite.
Minha conversa, minha canção.
Pensei que o amor fosse eterno, enganei-me.
As estrelas são indesejadas agora, dispensem todas.
Embrulhem a lua e desmantelem o sol.
Despejem o oceano varram o bosque.
Pois nada mais agora pode servir.
(...)
Ele era o meu norte, meu sul, meu leste e oeste.
Minha semana de trabalho e meu domingo.
Meu meio-dia, minha meia-noite.
Minha conversa, minha canção.
Pensei que o amor fosse eterno, enganei-me.
As estrelas são indesejadas agora, dispensem todas.
Embrulhem a lua e desmantelem o sol.
Despejem o oceano varram o bosque.
Pois nada mais agora pode servir.
W.H.Audem
O vazio preenche-me. E nada mais tenho para dizer. Para dar. Para mostrar.
Para sentir.
Subscrever:
Mensagens (Atom)