quarta-feira, 14 de abril de 2010

Quarta.

Eu não te amo!


Todos os objectivos tão difíceis. Principalmente este último. Impossível. Diria eu noutro momento. Mas agora, hoje, o meu instinto de sobrevivência fala mais alto do que o coração. Eu tenho que conseguir, se quero ficar com o que resta do meu coração.
Não é fácil, é praticamente inconsumível. Irrisório. Mas, mais do que nunca, eu tenho vontade para seguir em frente. Recuperei todas as minhas forças para te esquecer. Para me libertar de ti.
A partir de hoje, de agora, tu não me afectarás mais. Quer em pessoa real, quer em pesadelo.
Batalhei e estou mais forte. Mais poderosa.
Sinto-me feliz, sem ti, finalmente. Já não te quero. Já não fazes parte da minha história.
Hoje acabei por virar a página da minha vida, na qual tu eras a personagem principal, que demorou tantos anos e fez-me derramar ´dolorosos litros de lágrimas até que o fizesse.
Deixaste de ser a personagem principal. Para passares a ser um mero espectador, que em nada actua. Nunca intervêm. Que nenhum significado possuí.
Hoje posso, finalmente, gritar ao mundo que não te quero mais. Que tenho, posso e vou tirar-te todo o valor que ainda detens. Pois, de ti, ainda restam as lembranças...
Orgulho-me do adeus que sei que te posso dizer agora. Que consigo.
Tu quiseste ser o mau da fita, o príncipe cruel e frio. E não impedi...
Adeus, eterno espectador insignificante.
Para sempre, longe :)

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