terça-feira, 13 de abril de 2010

Uma semana passou. E muitos mais dias antes e no meio. Mas a dor perdura. Acresce a cada dia sem ti. A cada minuto sem uma notícia tua.
Tornaste a minha vida numa antítese exagerada: quero-te, bem e comigo, mais que tudo, e quero que estejas distante de mim, sei que assim tem que ser para te esquecer. Para não sofrer.
O coração não obedece à razão. Eu sei o quão mal me fazes. Eu sei o quão longe de ti deveria estar. Eu sei o quão rápido te deveria esquecer. Mas o coração, o meu sentimento por ti, é quem comanda a minha vida. É quem me guia.
As lágrimas que me fazes derramar transportam a dor que me crias(te). Estão cada vez mais salgadas, mais sufocantes. E o nó que geraste na minha garganta, que me corrói sempre que ouço o teu nome, permanece. Por mais lágrimas que derrame ele continua lá, a sufocar-me. A aumentar.
As minhas noites continuam a ser assaltadas por pesadelos em que tu és o personagem principal. Nos quais eu não te posso tocar. Beijar.
*Como eu te amo, como eu te quero detestar.
Mas conseguirei, um dia, deixar de depender de ti. Libertar-me de ti.
Esquecer-te.
Estará para breve. Prometo-me!

(Terça.


Não reges a minha vida!)

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