terça-feira, 20 de julho de 2010

Odeio as 5h da manhã.
É a minha principal destruidora de sonhos. A causadora de esperanças inúteis e abaláveis.
É a mensageira dos maus presságios, das desgostosas notícias.
Às 5h da manhã, tudo costuma acontecer, em mim, de mal. As lágrimas. O desespero. O sofrimento. A dor.
Depois, a minha mente mantém-se acordada. Desperta na dor, a remoer no assunto, no porquê.
E quando, por fim, volto a adormecer, a minha pele está salgada, o meu coração quase que não existe e a dor prevalece, cheia de força e de vitalidade.
Hoje, as 5h da manhã não foram excepção. As más notícias chegaram, as esperanças foram destruidas, os planos desfeitos, o coração despedaçado.
Sempre às 5h manhã...
Só me resta começar de novo, tudo de novo. Ser eu, de novo...

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