A horas do fim. 2009. Hora do balanço. Balanços, balanços, balanços. E mais balanços. Este ano, que por fim acaba, foi aquele onde se fez xixi na rotunda do Pérola, na linha do comboio - inúmeras vezes-, mesmo com gente perto, foi o ano das putas de uísque, vinho branco, baillys, cerveja. Das garrafas de vinho branco à tacada, de abrir garrafas com um marcador e o pé, de ir para o externato beber. Foi o ano de ver a minha fantástica e peculiar Vanessa mais uma vez, de estar, viver e chorar com e por ela. Foi o ano de me "desaproximar" da inesquecível Jéssica, vivendo momentos igualmente incríveis quando nos encontramos, mas amá-la cada vez mais. Ano de gostar mais e mais da irreverente e querida Ju, de viver e conhecer melhor. Ano dos almoços loucos, do jantares repentinos. De estar com a inalcançável Cynthia. Com a Alexie. Dos almoços de antiga turma. Ano de conhecer realmente a Bruna, a Inês, a Lii, que fazem parte e aturam sempre. Ano de relembrar os velhos insuperáveis - o Armando, o Coutinho, o grande Mica, o Neves, o Nuno -, de voltar ao Recanto, acompanhada pela Patii e pelos grandes rapazes. Ano de sentir, mais uma vez e como se fosse a primeira, os abraços e beijos dos insuperáveis sobrinhos. Ano do Walibi, do Grou du Roi. De ser madrinha e receber o Lucas. Ano de experimentar coisas velhas com "técnicas e produtos novos". De cozinhar pratos novos e estragar sempre o molotof. Ano de trocar as Neves por Barroselas. De andar de calções e vestidos (nunca as saias). Ano de perceber, de realizar, de magoar, de sofrer, de sonhar. Sonhar. Sonhar. Sonhar. Sempre. Ano de acabar com o namoro mais duradouro para atingir uma relação de amizade inimaginável com o imutável, memorável e querido Rogério, finalmente:) Ano de querer sorrir. Ano em que descobri pessoas indescritíveis. Em que passei a noite a chorar por um livro. Que descobri as verdades, e acreditei nas mentiras. Ano das brincadeiras no elevador, das coisas novas, de experimentar. Ano em que se acreditou em dietas milagrosas, e que se deixou de acreditar momentaneamente. Ano em que, enfim, percebi a essência, em que errei, cresci, amei, chorei. 2009, quando tremi e chorei de medo pelos outros, por os amores. 2009. O pior ano dos melhores, ou o melhor dos piores? Sem dúvida, inesquecível, célebre, inigualável. Ano em que cresci, mudei. Superei-me. Desiludi-me. Desiludi os outros. Ano em que cometi o mesmo erro inúmeras vezes, para só perceber hoje, último dia do ano o que devia ter feito. O que devo fazer. Seguir.
Agora 2010. Só espero poder abraçar sempre cada pedacinho de mim. Sonhar. Ano de promessas e vontades para tentar cumprir, de pessoas para amar, de lágrimas para evitar... Ponto de viragem. 2010: o meu ponto de viragem.
Que venha um 2010, cheio de amor, bebedeiras, saídas à noite, beijos. Com todos presentes e muitos mais. Que seja tão bom como este que acaba agora. 2009. Um presente, guardado, imaculado, satisfatório. Parto para 2010, mais crescida, mudada, com mais conhecimentos, com objectivos...
Agora 2010. Só espero poder abraçar sempre cada pedacinho de mim. Sonhar. Ano de promessas e vontades para tentar cumprir, de pessoas para amar, de lágrimas para evitar... Ponto de viragem. 2010: o meu ponto de viragem.
Que venha um 2010, cheio de amor, bebedeiras, saídas à noite, beijos. Com todos presentes e muitos mais. Que seja tão bom como este que acaba agora. 2009. Um presente, guardado, imaculado, satisfatório. Parto para 2010, mais crescida, mudada, com mais conhecimentos, com objectivos...
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