As tuas dúvidas alegram-me mais do que as minhas certezas. As minhas certezas foram,são, serão sempre inatingíveis, (quase) inalteráveis. Tu habitas nelas. Tu és a minha única evidência. Tu és o meu índice. E querer-te... Bem, querer-te é a minha singular verdade. Ter-te é o meu auge. A minha plenitude. Nada mais importa. Eu e tu. Apenas. Sem justificações, sem equivocos, sem esperanças perdidas, olhares desencontrados por obra nossa. As minhas certezas permanecem, independentemente do lugar, do espaço, do acontecer. Por quanto que, as tuas dúvidas abrem e fecham várias portas, corroem inúmeras esperanças, ou até, transformam esperanças em verdades, em acontecimentos. Vontades. Tudo depende da resolução que lhes dás. As tuas dúvidas transportam vários caminhos, e terás que enveredar por um deles. E eu? Eu permaneço, como espectadora das tuas escolhas, das tuas decisões. Esperando que, brevemente, me deixes ser a actriz principal da tua vida. Vontades. Desejos. Escolhas. Decisões. Acredito no que o teu sorriso tímido me diz, acredito naquilo que o teu olhar sempre presente em mim, mas escondido, me transmite, acredito em nós, mas especialmente, acredito no nosso passado. E um passado como o nosso, que pode não valer milhões de euros, tornou-se, desde o ínicio, a minha única riqueza, a mais poderosa magnificência. Mesmo que peculiar, sabes bem, o valor que terá a nossa relaçao incessantemente, senão eternamente, para nós.
Permaneço á espera do plenilúnio da nossa relação...
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